quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Um ano depois...

Sempre assim, sempre procrastino o que eu tenho que fazer. Foi assim com o blog. Mas já que muitas pessoas têm me procurado através do blog para conversar sobre a viagem, dizer como foi, dar dicas de agências, volto a escrever pra dar uma ajuda pro pessoal.
Pra minha sorte, tenho um diário de viagem (posto sobre ele em breve), e posso contar como foi depois que eu enfrentei o atraso no vôo.
Bem, chegamos no dia 2 de janeiro de 2012. Primeiramente fomos para a imigração, antes mesmo de pegar as malas. A fila é imensa, não parece ter muitos policiais, mas a tensão é gigantesca. Minha gastrite atacou na hora! Parecia que os 10 minutos que passamos na fila foram 10 horas. Quando chegamos no guichê, resolvemos ir juntos (eu e meu amigo), já que estávamos lá pelo mesmo motivo e com a mesma agência. 

A moça que nos atendeu não parecia ser nada simpática. Apenas pediu os documentos. A minha agência recomendou que eu levasse:

1- Uma declaração em Inglês da escola que nos receberia (a agência que fez)
2- Uma declaração dos meus pais dizendo que eram a favor da minha viagem (a agência que fez)
3- Um extrato carimbado e validado pelo meu banco mostrando que eu possuía dinheiro para estar lá
4- Uma declaração da minha faculdade dizendo que eu estava em férias e voltaria para o próximo semestre
5- Passagem de volta para o Brasil
6- Seguro viagem (o meu foi da Mapfre, mas não precisei usá-lo nenhuma vez)
7- Dinheiro vivo em libras ou extrato do VTM (levei o dinheiro pois não fiz o VTM). Aproximadamente 500 libras eu levei (se não me engano). Mas não aconselho levar essa quantidade de dinheiro. Só levei pois não consegui fazer o VTM antes da viagem. O cartão é mais seguro para isso.
Aconselho levar também o contrato da agência e todos os e-mails trocados com a agência impressos, para futura comprovação de algo.

Acho que eram essas as coisas para entregar na imigração. Entreguei só os papéis das declarações. Nada de extrato de banco, dinheiro, ou coisa parecida. Só entregaria se me pedissem, claro. A agente de imigração olhou os papéis, me devolveu, perguntou o que eu faria lá, disse que estudaria na Language in London por um mês e depois voltaria ao Brasil. Ela verificou os outros documentos do meu amigo e carimbou nossos passaportes.
Nem acreditei quando passamos pelo guichê e saímos daquela sala. Muita emoção hahaha.


O aeroporto de Heathrow é gigante, temos até que pegar um mini metrô para ir para outros gates. Saindo de lá encontramos uma mulher e um cara com duas vans que nos levariam para nossas home student. Heathrow fica bem afastado do centro de Londres e demoramos um pouco para chegar em casa. No primeiro momento confesso que não estava animada. Vendo Londres pela janela do carro não via nada de mais na cidade. Talvez fosse o cansaço da viagem ou o frio que eu estava sentindo na hora. Demoramos mais de uma hora para chegar na Alloa Road, rua onde iriamos morar. Olha como o aeroporto é longe do centro. Por isso não sei se é uma boa pegar táxi até sua moradia. Ou se pegar táxi, tente dividir com seus amigos (mas as bagagens também não colaboram).





Continuo falando da casa em que moramos, do transporte, do Oyster (bilhete único de Londres) e da escola em que estudamos nos próximos posts.